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aula 07

Interação gênica não epistática e epistática

Interação gênica

Quando dois ou mais pares de alelos agem na determinação de uma mesma característica, tem-se um caso de interação gênica.

© Pattanawit Chan / / 123RF.

São conhecidos vários casos de interação gênica:

  • Aqueles casos em que a proporção fenotípica em F2 é igual a do diibridismo 9:3:3:1 são denominados interações gênicas não-epistáticas;
  • Em outros, em que as proporções fenotípicas podem ser 9:3:4 ou 12:3:1 ou 9:7, são denominados interações epistáticas.

Interação não epistática ou simples

Ocorre quando dois ou mais pares de alelos interagem para formar o fenótipo dos indivíduos.

Exemplo 1

cor das penas dos periquitos.

Exemplo 2

forma da crista de galinhas.
1) Crista Ervilha: EE rr - Ee rr.
2) Crista Rosa: ee RR - ee Rr.
3) Crista Noz: EE RR - EE Rr - Ee RR - Ee Rr.
4) Crista Simples: ee rr.

Epistasia (interação epistática)

Um dos alelos de um gene inibe ou suprime a expressão de outro gene que não é seu alelo; pode ser recessivo ou dominante.

- Epistático – gene que provoca o efeito inibidor.

- Hipostático – gene que sofre o efeito inibidor.

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Exemplo: surdez na espécie humana

FENÓTIPOS

GENÓTIPOS

Normal

D_E_

Def. Auditivo

D_ee / ddE_ /ddee

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Exercícios

Certas raças de galinhas apresentam, quanto à forma de crista, quatro fenótipos diferentes: crista tipo “ervilha”, tipo “rosa”, tipo “noz” e tipo “simples”. Esses tipos são determinados por dois pares de alelos com dominância: E para o tipo “ervilha” e R para o tipo “rosa”. A presença no mesmo indivíduo de um alelo dominante de cada par produz o tipo “noz”. A forma duplo-recessiva origina a crista “simples”. Uma ave de crista “noz” foi cruzada com uma de crista “rosa”, originando em F1: 3/8 dos descendentes com crista “noz”, 3/8 com crista “rosa”, 1/8 com crista “ervilha” e 1/8 com crista “simples”. Quais os genótipos paternos, com relação ao tipo de crista?

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01

Na moranga, a cor dos frutos deve-se às seguintes combinações de genes: B_aa = amarelo.

B_A_ = branco

bbA_ = branco

bbaa = verde

Estas informações permitem concluir que o gene:

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02

(Vunesp-2004) Epistasia é o fenômeno em que um gene (chamado epistático) inibe a ação de outro que não é seu alelo (chamado hipostático). Em ratos, o alelo dominante B determina cor de pelo acinzentada, enquanto o genótipo homozigoto bb define a cor preta. Em outro cromossomo, um segundo lócus afeta uma etapa inicial na formação dos pigmentos dos pelos. O alelo dominante A nesse lócus possibilita o desenvolvimento normal da cor (como definido pelos genótipos B_ ou bb), mas o genótipo aa bloqueia toda a produção de pigmentos e o rato torna-se albino. Considerando os descendentes do cruzamento de dois ratos, ambos com genótipo AaBb, os filhotes de cor preta poderão apresentar genótipos:

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03

(Fuvest/2018) Nos cães labradores, a cor da pelagem preta, chocolate ou dourada depende da interação entre dois genes, um localizado no cromossomo 11(alelos B e b) e o outro, no cromossomo 5 (alelos E e e). O alelo dominante B é responsável pela síntese do pigmento preto e o alelo recessivo b, pela produção do pigmento chocolate. O alelo dominante E determina a deposição do pigmento preto ou chocolate nos pelos; e o alelo e impede a deposição de pigmento no pelo. Dentre 36 cães resultantes de cruzamentos de cães heterozigóticos nos dois lócus com cães duplo-homozigóticos recessivos, quantos com pelagem preta, chocolate e dourada, respectivamente, são esperados?

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04

(PUC-Campinas/2015) Em certa planta, a cor das flores é condicionada por dois pares de alelos com segregação independente. A determina cor vermelha e seu alelo recessivo a determina cor amarela. C inibe a manifestação da cor, determinando flores brancas, e é dominante sobre seu alelo c, que permite a manifestação da cor. Espera-se que a proporção fenotípica da descendência do cruzamento entre plantas Aa Cc seja:

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05

Aula Concluída

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